Monumento nacional por decreto de 1910, o Castelo de Penela é uma fortaleza medieval com origens no séc. XI, fundada por D. Sesnando Davides.
D. Sesnando tornou-se governador dos territórios a sul do rio Douro após a tomada de Coimbra, em 1064, por ordem de D. Fernando I de Leão, o Magno, bisavô de D. Afonso Henriques.
Incluído na linha defensiva do Mondego, as suas muralhas atingem os 19 metros de altura, tendo sofrido diversas adaptações, ampliações e remodelações ao longo dos séculos.
A parte mais antiga da fortaleza, o pequeno castelo sesnandino, assumiu posteriormente a função de torre de menagem (castelejo).
Nas suas muralhas, com vistas soberbas sobre a Serra da Lousã, podemos observar seteiras e troneiras, aberturas fulcrais para a vigilância e defesa, servindo as primeiras para o arremesso de setas e as segundas, posteriores, para o disparo de armas de fogo (“trons”).
O nome “Penela” deriva da palavra “peñela”, que significa pequeno monte rochoso, referência clara ao rochedo onde se encontra implantado.
Apresenta uma estrutura semi triangular com três portas de acesso: a Porta da Vila, a Porta da Traição e a Porta do Relógio, ou Brecha das Desaparecidas, esta última uma referência às duas torres que ladeavam esta entrada, derrubadas durante o terramoto de 1755.
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